A FENACEF realizou (dia 24 de junho) reunião virtual com os presidentes de todas as AEAs para tratar da medida que aumenta o custeio do Saúde Caixa para os usuários. Foi definida na reunião as estratégias que a Federação juntamente com suas Associações irá realizar referente a tentativa de imposição da CGPAR 23 e tratou sobre outros projetos de lei de interesse da categoria.
A CAIXA tem proposta pronta para implementar a Resolução CGPAR 23 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, publicada em 18/01/2018. Se isso se concretizar, o valor pago pelos empregados e aposentados aumentará muito, a partir de janeiro/2022, alerta a representante da FENACEF no GT SAÚDE CAIXA, no Conselho de Usuários do Saúde CAIXA e diretora de Saúde e Benefícios da AEA/PR Marcia Lacerda Krambeck, que o plano é sustentável, mesmo com os 6.5% de limite da folha com encargos mais proventos Funcef. O fundamental é derrubar a CGPAR 23.
O plano é de Autogestão por RH e é superavitário, hoje se paga uma mensalidade de 3,5% sobre a soma dos dois benefícios (FUNCEF +INSS) mais 0,4% por dependente – limitado a 4,3%, paga-se ainda coparticipação de 30% limitado a $ 3.600,00 por grupo familiar. Pagando esses valores atuais, já existem pessoas com dificuldades, principalmente quando ocorre cobrança de coparticipação por utilização de procedimentos mais complexos.
A CAIXA quer descaracterizar totalmente o plano:
– Mudando o custeio que hoje é de 70/30 para 50/50. (Hoje se paga 30% dos custos totais do plano, passando a pagar 50%)
– Tornando o plano individual;
– Coparticipação de 50% , com risco de tornar o plano oneroso para os beneficiários a tal ponto de inviabilizar a participação, em especial, dos aposentados e pensionistas.
“É o momento de união, para manutenção do nosso plano de Saúde, conquistado ao longo de nossa vida laboral, contratualmente”, reforça Edgard Antonio Bastos Lima, presidente da FENACEF.