Cobranças por mais clareza e pronto atendimento às demandas marcaram a 3ª reunião do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, no último dia 20/09. Com quatro horas de duração, o encontro contou com todos os Conselheiros eleitos e seus suplentes, bem como com membros da assessoria técnica. Na pauta, enviada com 20 dias de antecedência, os conselheiros elencaram diversos temas sensíveis do plano e cobraram encaminhamentos concretos para sua melhoria.
O início da reunião foi marcado pelo forte posicionamento dos Conselheiros com relação ao desrespeito aos membros eleitos, que tiveram mais de 20 mil votos, por conta do descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente. Dentre os fatores do descontentamento estão as contínuas negativas de apresentação de dados solicitados, referente à atual gestão e a gestões anteriores.
Márcia Krambeck, representante da FENACEF no Conselho, explica que “as informações corretas e fidedignas são fundamentais para uma análise criteriosa e definições sobre as reais necessidades do plano. Sem essas informações, qualquer avaliação ou proposta se torna superficial, por não haver parâmetros de análise”, pontuou.
Dentre as demandas atendidas na reunião, a GESAD apresentou a evolução dos credenciamentos das localidades com até 750 participantes do Saúde CAIXA, em especial os profissionais TEA e TGB, no decorrer do período de junho a setembro, e confirmou os valores de mensalidade e de coparticipação do ano de 2022.
A Gerência também esclareceu ainda três pontos importantes na utilização do Plano. Sobre os casos de reembolso para filhos PCDs, informou que os participantes deverão buscar orientações nos normativos disponíveis no site do plano; já sobre a sistemática de custeio de medicamentos para tratamento de câncer, afirmou que os participantes busquem a rede credenciada para a utilização da medicação; e sobre esclarecimentos das alterações nos demonstrativos contábeis e sistemática de custeio de medicamentos para câncer, se comprometeu a avaliar caso a caso.
Mais clareza sobre o custeio do Saúde Caixa
Dentre as demandas ainda sem resposta, a falta de clareza sobre o custeio do Saúde Caixa foi uma das principais preocupações dos Conselheiros. De acordo com Márcia Krambeck “não há que se falar em novos aumentos em 2023, uma vez que não temos dados consistentes para uma análise mais profunda. Sem esses dados é impossível chegarmos a alguma conclusão. Somos favoráveis à manutenção do atual acordo coletivo até 2025, quando a área de Tecnologia da Caixa deve fazer a migração total da gestão do plano para dentro da empresa, proporcionando mais confiabilidade nos dados do plano”, concluiu a conselheira.
Em decorrência do não atendimento das demandas pautadas, bem como ao grande volume de reivindicações feitas pelos Conselheiros, foi pedida uma nova reunião, em caráter extraordinário, para dar encaminhamento aos debates.