Foto: Ricardo Stuckert
Em uma cerimônia rápida, a nova presidente da instituição reforçou a imagem e a marca da Caixa Econômica Federal com orgulho de quem faz parte do quadro por mais de 30 anos. A Cerimônia de posse ocorreu ontem (12/01), no auditório da Caixa Cultural, em Brasília, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Janja Lula da Silva, do ministro da Fazenda Fernando Haddad, além de outras autoridades. A FENACEF também se fez presente, com a participação de sua vice-presidente, Maria Lúcia Cavalcante Dejavite.
Em um tom leve, porém pragmático, Rita Serrano enfatizou a resiliência da instituição em permanecer como um bem público dos brasileiros. Nesse sentido, fez menção às tentativas de privatização nos anos 90 e, mais recentemente, em 2020, quando governos anteriores tentaram privatizar o banco, e enfatizou o papel dos empregados e entidades representativas que resistiram à privatização. “Se hoje o estado conta com um banco público do porte da Caixa é porque ao longo dessa história os empregados, entidades e movimentos organizados presentes aqui empunharam a bandeira da defesa de manutenção do banco público, frente às iniciativas de privatização”, enfatizou.
Do ponto de vista estratégico, a nova presidente pontuou as linhas gerais de atuação da CAIXA a partir de agora como reorganização do banco para cumprir com excelência o gerenciamento dos programas de transferência de renda, ampliação da parceria com estados e municípios para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura, promoção da inclusão bancária da população, avanços em tecnologia nos serviços e no atendimento aos clientes, busca de rentabilidade do negócio com equilíbrio em suas operações comerciais e ações de inclusão e investimento em projetos culturais.
Dentre os pontos de destaque, principalmente para os empregados da ativa e aposentados da Caixa, Rita destacou a importância da humanização das relações de trabalho e afirmou que “a gestão do medo na Caixa acabou”.
A vice-presidente da FENACEF, Maria Lúcia Cavalcante Dejavite, traduziu bem o momento, relevando o aspecto emocional na fala da nova presidente, por se tratar de uma empregada de carreira com histórico de 33 anos de luta em defesa da instituição. “Nela, foi depositada toda esperança de dias melhores para os ativos e aposentados, uma vez que é conhecedora dos ‘fardos’ carregados por todos. A expectativa é que a Caixa seja fortalecida como Banco público e cumpra o seu papel de inclusão social”, resumiu Maria Lúcia.