A história das Mulheres Pré-78 é marcada por uma árdua luta pela equiparação de rendimentos entre homens e mulheres. Esse grupo de mulheres foi prejudicado com a desigualdade no cálculo da concessão de benefícios quando optaram pela aposentadoria proporcional.
O tratamento isonômico já foi garantido pelo STF, mas ainda esbarra em dificuldades de toda ordem. Para agilizar a solução desse problema , a Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômica Federal (FENACEF) tem buscado meios de dialogar com a Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF) e com o Ministério da Mulher, através da Diretora de Segurança de Trabalho e Renda, Neuza Tito, com o intuito de encontrar uma solução definitiva para o anseio de 3.400 mulheres.
A missão foi incumbida à Vera Faria, Secretária Executiva da FENACEF, que na última sexta-feira (24), em meio à realização dos Jogos FENACEF, partiu ainda de madrugada de Curitiba a Brasília. Na “mala”, Vera levou a reivindicação da FENACEF de intercessão do Governo Federal, via Ministério da Mulher, no diálogo com a Caixa e com a FUNCEF.
“Conseguimos que as mulheres fossem ouvidas por mulheres que estão no Governo. O Ministério sinalizou que vai colocar o seu time em campo para que a agenda das mulheres Pré-78 tenha um desfecho concreto”, ressaltou Vera.
Na oportunidade, a diretora Neuza Tito mostrou sensibilidade ao tema e comprometeu-se a avançar com a pauta junto à Ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, à Secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados, Rosane da Silva, e à presidência da Caixa Econômica Federal. A FUNCEF foi representada na reunião, através do Diretor de Administração e Controladoria, em exercício, Rodolfo Machado.
Valfrido Oliveira, presidente da FENACEF afirma se tratar de uma causa muito nobre e de uma obrigação moral e urgente a ser reparada. “É um dever da FENACEF e de todas as entidades representativas de aposentados no Brasil buscar a reparação rápida e efetiva de direitos de seus representados, e as mulheres pré-78 merecem a efetiva equiparação de seus rendimentos”, defendeu o dirigente.
A FENACEF continuará acompanhando a pauta até que uma solução real e definitiva seja dada para o caso. “Vamos dialogar, estudar e propor soluções viáveis para que nossas aposentadas sejam atendidas integralmente em seus pleitos, ampliando nossa agenda institucional e dialogando intensamente com as entidades envolvidas”, concluiu Valfrido.
Clique aqui para ter acesso à solicitação da FENACEF ao Ministério da Mulher.
Confira também algumas imagens do encontro com Neuza Tito.